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Vida de Lupicínio é relembrada em mesa-redonda

19/09/2014 12:22:19

Foto: Cristine Rochol/PMPA
Evento reuniu Campos, Brito, Fonseca e Lupicínio Filho (da esq. para dir.)

Evento reuniu Campos, Brito, Fonseca e Lupicínio Filho (da esq. para dir.)

Foto: Cristine Rochol/PMPA
Conversa incluiu histórias, composições e momentos marcantes de Lupicínio

Conversa incluiu histórias, composições e momentos marcantes de Lupicínio

Histórias, composições e momentos marcantes da vida de Lupicínio Rodrigues foram relembrados na noite desta quinta-feira, 18, durante a mesa-redonda “Podes Entrar, a Casa é Tua”. O evento reuniu no Museu da Comunicação Hipólito José da Costa os jornalistas Cláudio Brito, da Rádio Gaúcha, Juarez Fonseca, crítico de música, Marcello Campos, pesquisador que atualmente escreve a biografia de Lupi, e Lupicínio Rodrigues Filho, filho do compositor.  (fotos)

Ao iniciar a conversa, Lupicínio Filho informou que tramita na Câmara um projeto de Lei para recriar o bairro Ilhota, onde Lupicínio nasceu. “A proposta é uma homenagem ao centenário do meu pai e uma forma de relembrar a vida cultural de Porto Alegre entre as décadas de 40 e 60”, disse. 

A relação entre a Carris e Lupicínio foi destacada por Cláudio Brito. “Em 1975, ano seguinte à morte de Lupicínio, os desfiles das escolas de samba de Porto Alegre o homenagearam. A dispersão dos blocos ocorria na avenida João Pessoa, bem na frente da antiga sede da Carris, onde Lupi trabalhou quando criança”, contou. 

Juarez Fonseca admitiu arrependimento por, na década de 60, a cobertura jornalística da imprensa local não ter dado o devido valor ao trabalho de Lupicínio. “Ele fazia parte do dia a dia da cidade. Nós o encontrávamos em bares, caminhando pela rua. Por isso não conseguimos reverenciar a obra dele naquela época”, lamentou. O pesquisador Marcello Campos concordou com a avaliação: “Havia muita camaradagem entre Lupi e os jornalistas, o que impedia o distanciamento.”

Durante o bate-papo, as memórias sobre a vida do compositor gaúcho eram intercaladas com canções interpretadas pelos músicos João Vicente (violão 7 cordas), Caio Martinez (voz) e Rafael Rodrigues (cavaquinho e voz).  

Abertura - A Escola Imperadores do Samba, que em 1993 foi a campeã do Carnaval de Porto Alegre com enredo sobre Lupicínio Rodrigues, realizou a abertura do evento, na rua, com integrantes da bateria e apresentação de porta-bandeira e passistas. O encontro foi realizado em parceira entre a Carris e o Museu da Comunicação Hipólito José da Costa e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura.



/homenagem

Texto de: João Paulo Magalhães
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

                        
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